Em Metáfora, a autora revela o cerne de sua escrita: a capacidade de ver o invisível, de nomear o indizível.
O poema é um espelho da própria arte poética — um exercício de transfiguração, onde o real se veste de símbolo e o sentimento ganha forma de imagem.
A metáfora, para a poeta, não é apenas um recurso da palavra, mas um modo de existir.
Ela traduz a alma — transforma o cotidiano em poesia, o silêncio em sentido.
É como se cada verso fosse uma ponte entre o que se vive e o que se sonha, entre a dor e o consolo.
Nesse espaço simbólico, o eu lírico se torna universal.
O que era pessoal se amplia; o íntimo ganha voz coletiva.
Assim, Metáfora não fala apenas sobre escrever, mas sobre sobreviver — sobre continuar nomeando o mundo, mesmo quando ele parece em ruínas.
É o gesto da poeta madura: transformar o tempo em palavra, e a palavra, em permanência.
Análise poética por IA
Uma linda poesia!
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