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Mostrando postagens de novembro, 2025

Silêncio

Silêncio Quando a noite tece seu bordado de estrelas, e a lua formosa derrama sua luz sobre o mundo, meu peito aperta-se na vastidão do silêncio, que invade cada canto. Quero abrir as janelas… Mas o canto dos grilos explode em sinfonia ensurdecedora. Quero sair para espiar o céu… Mas a escuridão me assusta. O farfalhar das folhagens dos arbustos parece murmurar segredos — ou assombrações. E a chuva, quando cai forte, vem como nos filmes de suspense, congelando meus passos no vazio da noite fria… Então, lembro-me das luzes da cidade grande. Nada me assustava outrora: Carros barulhentos, motos, ônibus, metrô; Gente limpando calçadas à meia-noite; Meninos e meninas chegando das festas, em algazarra, como passarinhos, uma, duas, três horas da madrugada. Tudo era vida, tudo era normal. As pessoas saindo para o supermercado à meia-noite, o cinema, as baladas, o burburinho que me fazia sentir em casa, mesmo estando só. Nunca senti medo. Mesmo dirigindo sozinha, voltando das faculdades, das re...