🌸 E se a brisa que passa
Neste poema, a autora se dirige ao invisível — àquilo que sopra e toca, mas não se vê.
A brisa é metáfora do tempo e do consolo, uma presença leve que recorda e renova.
Aqui, a dor já não é resistência; é memória que se transforma em serenidade.
Há um diálogo íntimo entre o efêmero e o eterno:
o desejo de compreender a vida e a aceitação de que tudo passa.
Mas há um gesto de esperança, quase uma prece silenciosa,
quando a poeta reconhece que até a dor tem o seu ciclo —
e que, no lugar do que se vai, algo novo e pacífico floresce.
A brisa que passa é também o sopro do renascimento.
E o poema, com sua delicadeza essencial, é um convite a escutar o que o vento diz —
quando o coração, enfim, se aquieta.
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